Noite alta em Minas Gerais Vulto negro dentro a escuridão Segue o homem que deu sua vida À madeira e à pedra sabão Fez nascer do coração Os profetas vivos de tão belos Sol, suor e luz da criação Mãos de ouro a talhar tesouros A tornar o sonho mais real Anjos, santos, Cristo com semblante oriental O cinzel em suas mãos inventa O começo, as terras do sem fim Arte bela, arte eterna Aos povos que hão de vir