Eu vi lágrimas iradas Rolar em faces humanas E, vi um grito de vida Brotar numa hora estanha Vi sua força cedendo Pra outra força seca, triste E sem querer se render A contra-mola resiste Há desigualdade na vida De muitas vidas existentes As imposições, a fome O choque é evidente Deles emana uma força Sem freio, sem direção São muitas as necessidade Explode a rebelião A consciência na mesa Em tudo e em todo lugar E a força total usada Pra outra força anular Porque há desigualdades Entre seres iguais? Porque nossa humanidade Não procura progredir?