Migalhas de vidas plantadas ao chão Jogados na vida milhares estão Milhares de lábios doados a quem A quem usa as suas palavras em vão Palavras que encantam e que desiludem No peito uma mágoa me faz esquecer Faz esquecer todo o meu desalento A cada momento que se quer viver Porque na contramão não quero mais ficar Deixar um dilema a desencadear Talvez correr atrás de um amor singular Em vez de o mundo enfrentar Nas entrelinhas procuro saber Procuro uma pista que possa dizer Que diga então o que se há de encontrar Se há armadilhas em todo lugar Em cada canto em cada canção Há uma resposta e uma interrogação Em cada esquina migalhas de pão Flagelos humanos se alimentarão (Refrão) Em jogo o destino o destino em mãos Em mãos o abismo da incompreensão Os pés que tropeçam em passos desleais Os pés que se afirmam em imperfeições.