Amaia Montero

El Duende

Amaia Montero


Existen dos cristales
Para descubrir el mundo,
Existen siempre mil males
Que son buenos para el zurdo.

Personas que desean
Que el cosmos se haga normal
Personas que imploran
Que no lo sea ya.

Ilusos que hoy arroja
A la fuente sus monedas,
Realistas que no dudan
En mojarse y cogerlas.
Por eso yo te digo
Que hay dos tipos de dialectos,
Que hay dos tipos de secretos
Fundidos en uno mismo.

No es fácil elegir,
2000 formas de sentir,
2000 formas de vivir.

Tendrás que aprender a escuchar
al duende que está ahí, en ti.

Tenemos dos mitades
separadas por un hilo
y ese hilo, por su parte,
mil cantones divididos.

Buscamos insaciables
lo sincero de nosotros,
la facción incorruptible,
lo que es sólido en todos.

Ese átomo que diga
que tiremos las monedas
a esa fuente cristalina
donde el cosmos se genera.

Por eso yo te digo
que hay dos tipos de dialectos,
que hay dos tipos de secretos
fundidos en uno mismo.

No es fácil elegir,
2000 formas de sentir,
2000 formas de vivir.
Tendrás que aprender a escuchar
al duende que está ahí, en ti.

Existem dois cristais
Para descobrir o mundo,
Existem sempre mil males
Que são bons para o canhoto

Pessoas que desejam
Que o cosmo seja normal
Pessoas que imploram
Que não seja já.

Enganados que hoje atiram
Suas moedas na fonte,
Realistas que não vacilam
Em se molhar para pegá-las.
Por isso te digo
Que há dois tipos de dialetos
Que há dois tipos de segredos
Fundidos num único.

Não é fácil escolher
2000 formas de sentir
2000 formas de viver.

Terá que aprender a escutar
O duende que está aí, em você

Temos duas metades
Separadas por um fio
E esse fio, por sua parte,
Parte mil cantos divididos

Buscamos insaciáveis
O sincero de nós
A facção incorrupta
O que é sólido em todos.

Esse átomo que diga
Que atiramos as moedas
Nessa fonte cristalina
Onde o cosmo se gera.

Por isso te digo
Que há dois tipos de dialetos
Que há dois tipos de segredos
Fundidos num único.

Não é fácil escolher
2000 formas de sentir
2000 formas de viver.

Terá que aprender a escutar
O duende que está aí, em você.