Eu tô muito aborrecido com a minha Izabel Já não me obedece mais e faz tudo quando quer Ela passa o dia inteiro na casa do Zé Mané Me deixa em casa sozinho, sem almoço e sem café Quando nós dois se casemo Ela dava gosto certo Deitava no colo dela, me fazia cafuné E dizia no ouvido que queria um bebé Passou o ano e ele não veio Ali começou o trope Izabel era uma santa Agora é um lúcifer O dia que tá em casa ela faz um aram Zé Faz fogo com lenha verde e entope com papel Pro fogo fazer fumaça ela tampa o chaminé Quando vai escurecendo Ela começa fazer crochê Eu dormi pra dormi Ela me diz que não quer Se eu deito pra cabeceira, ela vem deitar no pés Quando dorme ainda sonha com o tal de Zé Mané