Um bangalô com Trepadeiras na janela! Desses que tem tem Uma janela só pra dois! Eu construí apaixonado para ela Que era o meu sonho De carmim e pó de arrroz! Mas, depois a tal boneca Tão gentil e tão sapeca! Não sei por que me deixou? E hoje, vive assim fechado Com meu sonho sepultado O elegante bangalô! E a água sonora do Repuxo interrogando! Agora sobe a soluçar Na solidão! E a trepadeira Simbolista se enroscando! Lembra a tristeza que Me oprime o coração! Andei louco na cidade Lamentando a brevidade Do romance de nós dois! E já sei que a minha bela Hoje, tem somente dela Em vez de um, três bangalôs!