Gente que junta, janta e vive do que jogam no lixão, Vendo gente reclamar que só tem arroz com feijão É ruim pra uns, pra outros é solução, Tristeza é ver o filho com fome, sem opção Criança sorrindo brincando na poça d’água Vendo criança chorando por não ter o game da moda É louco sim, essa parada é foda, O jovem cresce cria sonhos, seu sonhos a vida poda E ele não desiste, sabe que o mundo roda, Carrega a certeza que um dia melhora Acorda com a corda amarrada no pescoço Discorda da vida não aceita o fundo do poço Faz valer o presente, aproveita o agora Despido de pessimismo, joga a revolta fora. Segue seus ideais, sabedoria explora, Se pergunta observando que ri e quem chora O que é nada, e o que é tudo?! Pra alguém que não tem nada E quem tem tudo quase nunca é o suficiente, é bem assim, O meu tudo pra ti é nada, e o nada de alguém é tudo pra mim. Honra cada momento, faz valer tua presença, Lembra, o teu pensamento é o combustível da crença Vais andar contra o vento, ele te empurra e te prensa Na parede do tempo ele te surra e te “bença” Diz verdade que é fria, filosofia mais densa Numa poesia trás alegria intensa Te causa agonia, reflexão mais extensa Disso que tu sentia síndrome de abstinência Mente pequena, espaço infinito Acredita e faz de dilema o que é mais fácil entendido Julga o que ta vestido, descrimina a capa do livro Sem ao menos ver o que nele ta escrito Sabe que a felicidade é tão simples “neguin” Falar é fácil, difícil é ser tão simples assim Corpo e alma, ser verdadeiro, enfim... Tudo e nada segue junto sempre no mesmo ”camin” No mesmo barco, na mesma ideia, “juntin” O que é tudo pra você pode ser nada pra mim E vise versa, como já disse, é bem assim Minha conversa é o que me resta nessa estrada até o fim O que é nada, e o que é tudo?! Pra alguém que não tem nada E quem tem tudo quase nunca é o suficiente, é bem assim, O meu tudo pra ti é nada, e o nada de alguém é tudo pra mim.