Eu só consigo sentir pena, dó, de toda essa gente Raiva não, a raiva só faz mal pra quem sente Eu to no corre, seguindo no sentido crescente O que adianta olhar pra trás e não ver o que vem em frente É quente, me sinto um sobrevivente Essa selva de pedra cospe gente deprimente Por mais que a vida mostre, essas pinta não compreende Que pra vencer aqui, tem que ser mais que insistente Pra inveja, o meu sorriso faz morada Espalhando meus versos de quebrada em quebrada Colocando na rua a razão da minha vida Vou firme na corrida, firme nessa estrada Que nada, não deixo isso me abalar Não canso trabalhando e eles não cansam de falar Eu nem tenho mais tempo pra quem vem diminuir Lotei minha agenda de quem veio pra somar E nesse asfalto sujo continuo a caminhar Deixando a minha história todo dia me escrever E a cada passo dado sei que não da pra voltar Cada dia que nasce é uma chance de crescer E louco ver que o tempo jamais vai retroceder Reviver um momento tão intenso de lembrar E dói quando a gente se permite perceber Que a fita da vida não da pra rebobinar E eu sinto pena, dó, de toda essa gente Raiva não, a raiva só faz mal pra quem sente Eu to no corre, seguindo no sentido crescente O que adianta olhar pra trás e não ver o que vem em frente É quente, me sinto um sobrevivente Essa selva de pedra cospe gente deprimente Por mais que a vida mostre, essas pinta não compreende Que pra vencer aqui, tem que ser mais que insistente A sinceridade de um sorriso é que me faz Viver uma vida sem querer olhar pra trás Pra me afogar nesse mar de poesia Que vem todo dia me dizer que sou capaz Eu abasteço a vontade de viver Despido de preço vivo transbordando um ser Que me entorpece de felicidade pura Razão da loucura de querer me perceber Então, sigo em frente pelado e de pé no chão Abrindo a mente e ponto de interrogação Vendo o diferente ser tachado de errado Do lado de quem desconhece o xis da questão Que é a sinceridade de um sorriso que trás paz Átona o que antes era invisível Mostrando ao mundo que ser feliz é possível Quando se acredita naquilo que se faz E eu sinto pena, dó, de toda essa gente Raiva não, a raiva só faz mal pra quem sente Eu to no corre, seguindo no sentido crescente O que adianta olhar pra trás e não ver o que vem em frente É quente, me sinto um sobrevivente Essa selva de pedra cospe gente deprimente Por mais que a vida mostre, essas pinta não compreende Que pra vencer aqui, tem que ser mais que insistente