O espetáculo da criação da vida É destruída por ela vivida Pelo pão, pela água Que são poucos recebidos Somos muito iguais Em quase tudo na vida No custo pelo equilíbrio No ventre da terra explodida Somos todos iguais Pois o sangue tem pouca tinta Pela fábrica da miséria Nossas vidas foram criadas Pulsando veias, um alto nível De resistência, pulsando veias Mesmo que tapem nossas bocas E acorrentem nossos corpos Enquanto a última gota de sangue não secar Continuaremos a ter um alto teor de revolta O enterro nos espera Mas o morto continua com vida Na batalha da existência Pela ruína da sócio hierarquia Que a correnteza da esperança Tenha força igual a de sua ira Dignidade nas escolhas Oposição contra a tirania Enquanto a última gota De sangue não secar Na base da resistência Iremos confrontar O espetáculo da criação da vida É destruída por ela vivida Pelo pão, pela água Que são poucos recebidos