Humanos demais aqui Espalhados sem saber o que é o existir Só buscando o possuir Enquanto o mal se faz fluir Mas eu tô ligado maluco Não me rendo a esse culto E mesmo sendo jogado nisso tudo Minha memória é o meu escudo! E assim eu sigo sem usufruto Desse reino matéria Se liga no que é oculto E se livre mano, dessa miséria Busque se conhecer Entender como é o proceder Tente não se arrepender Com que o mundo aguarda pra você (Se liga mano! Abra os olhos Presta atenção em tudo que você faz) E se livre mano! Dessa Miséria! (Busque clareza!) Nesse espaço macabro aqui que eu reflito O que penso minto, espíritos desse reino aflito Ardendo nessa umbral Umbral pessoal, renegados ao mal Enquadrados na prisão mental A classe que tem o vermelho A face sangrenta que tem o herdeiro A quem se espelhar? A si mesmo irmão Castelou, traficou, cadeia, cadeira ou caixão Seu foco é cifrão, meu foco é missão Eu foco o céu, cê foca o chão Não preocupo com teoria! Minha fé é o meu guia! Minha fé é o guia, sobrevivo aqui Pela estrada seguindo, refletindo em como devo agir Como vou agir? Pra seguir aqui, e então evoluir E progredir, evoluir, progredir E minha fé é o guia, o espelho, o reflexo O escudo, o herdeiro, e ao culto eu não rendo Não rendo