quando isabel me abandonou o morro inteiro perguntou passei a tranca no meu barracão como o comentário era geral num gesto meu, que eu acho natural fui pro meu canto com meu violão lá no morro alguem que se perdeu a gente trata de esquecer a gente canta pra poder chorar ela há de saber que eu não mudei e do contrário até fiquei fazendo samba sem parar eu malandro fui mais sou poeta, espeto a dor e a dor me espeta espinho em forma de canção mas se a dor é forte o amor é fraco por isso eu canto em meu barraco parece em festa o coração canto e se alguem me vir lá fora e se Isabel chegasse agora ia pensar que havia outra em seu lugar