A chama que queima os pecados da Terra Atinge no peito e seca o pulmão A carne que morre já não vale nada A que sobrevive, é pura ilusão Viajando, eu paro e penso em tudo Mas o submundo continua a andar Com passos marcantes e feras raivosas Que o tempo espera, um dia, adestrar Ou nós encaramos esta luta selvagem Ou morremos sangrando na flor da razão Ou nós encaramos esta luta selvagem Ou morremos sangrando na flor da razão Começo a correr sem ter direção, Num fogo cruzado, atrás da razão Caminhos, trincheiras, pedaços do mal Algemas, correntes, não vão me trancar Eu piso no fogo com os pés descalços Quero o inimigo sempre na visão Ou nós encaramos esta luta selvagem Ou morremos sangrando na flor da razão Ou nós encaramos esta luta selvagem Ou morremos sangrando na flor da razão