Alocassi Artist

Chuva de Críticas (100 Barras)

Alocassi Artist


Nós nascemos num pais
Onde a liberdade é imaginaria
Onde narrar a verdade é crime
Da cadeia e estadia precária

No lugar onde a esperança
Já não acredita ser ela
Todos perdemos um dia
Por isso celebramos a luz de vela

Nosso tempo já não é nosso
Vivemos encaminhados
Tomamos a liberdade de ser cegos por opção
Para não sermos condenados

Eu sei que tens noção
De como o povo tem sofrido
Caídos e arrependidos
Com sonhos adormecido

Enquanto a morte não me leva
Eu levo mensagem onde posso
Aproveito como posso
Porque é importante antes da sede
Procurar escavar um posso
E essa vida é um jogo duro
Ninguém ganha sem esforço

Antes que eu perca a minha fala
Dou a verdade em troca
Do teu silencio que afoga
O que não são sai da tua boca

Não sei por onde errei
Mas me sinto coberto de culpa
Perante o tempo e o espaço
A vitoria depois da luta

E se a tua fé for mutilada
Não há chance e não há nada
Porque o obvio esta na cara
Que não vives nem um pouco
Com sem uma alma motivada

Rostos andam a derivas
Com forças inactivas
Querem tudo sem trabalho
Carro fama e essas divas

Tanto luxo na miséria
Isto não presta nem um pouco
Quês ganhar respeito e honra
Então não viva como louco

A minha paz residi em Cristo
Apesar de não segui-la
Aqui os putos não são putos
Perdem conhecimentos
E ganham chotes de tequila

Os negócios que mais vendem
O povo todo sabe
Putos brincam com as drogas
E os cotas atrás das grades

A vida é um quem sabe sabe
Manas andam semi- nuas
Porque a mente é um tchuna, baby

Lamento mas vais ouvir
A verdade nas tuas colunas
É pena que eu não canto
Para exposições nocturnas

Tu te afogas na bebida
Estas num beco sem saída
E depois te gabas d ser o tal
O vilão das nossas vidas

Quando em casa passas fome
Enquanto te apegas no mal
Eu me apego ao microfone

Se vida te der voltas
Então hás-de ver de novo
Repers igual a mim
Que sonham com um mundo novo

A esperança é algo forte
Abana mas não cai
Já que a tua boca recusa
Eu vejo os versos que tu abraças a me chamarem de pai

O vosso hiphop já não já não presta
É mesmo tontura mental, eutrafia verbal
Ainda por cima ele só traz atanasia mental

Queres confronto com o Alocassy
Ta se bem entra na roda
É que a minha vida é um livro aberto
Mas aos reiras incomoda

Então traga todo grupo
Traz reforço e venham todos
Porque eu luto contra o luto
E não respondo simples grupos

Te prendo nos meus versos
E liberto-te em cemitérios
Repers estão a esquecer os sonhos
Porque mesmo sem castelos, eu to formar mais pesadelos

E sem receio eu falo tudo
As verdade não contadas encontrei na voz de um mudo
E esses repers sem ideias, cheios de plateias
São repers hermafroditas, com musicas sem conteúdos

Pra alem da letra eu tenho os actos
Vou todo hihpoiano pra humilhar o vosso contrato
Tu te gabas de ser livre, e tens vivido como escravo
O que eu cuspo é realidade, e faço dela o meu retrato

Tu só dropas pela fama, dropas pelas damas
E pela drena dessa droga ainda vais vender a tua alma
Tu es parvo como os manos que promovem a paz com armas

Tanta gente no hiphop, mas eu vejo poucos repers
Tagarelas number one, mas nunca dizem o que sentem
Pra evolução do hiphop esses nigaz não dao nada
Então vai morrer distante com essa tua raiva danada

Porque eu vim feito um dragão
Com verdade no teu templo
Prego paz e amor porque é um dos mandamentos
Eternizo as palavras como o novo testamento

A minha força vem de Cristo, mando lixar os ateus
Tu es antigo, mas inútil, e nem te aceitam no museu
Es odiado como a peste que pariu a era negra
Teu sucesso ta coberto de um véu negro

Essa praga vai pra todos
Que querem ver o hiphop afundo
Espero que vivam deitados, presos na sombra do obscuro
Condenados pelo ódio dessa mágoa e sem futuro

E quando o assunto vai ser guerra
Ressuscito os terroristas
Porque o espirito é só um, suicidas e seguidistas

Esses repers parasitas, vão dizer que vão que são os tais
Como os falsos profetas, virão com mais de mil sinais
Mas eu conheço a verdade, por isso não deixo ir
E já que o fim esta muito próximo
Então ajudo a destruir

Estas a espera de um transporte
Pra te levar ao topo
Fazes tudo por vaidade e vens a me chamar de louco
Porque onde topas eu não topo
Onde tocas eu não toco
Onde dropas eu não dropo
Queres subir de boleia
Eu quero tudo do meu esforço
Movido pela fé
Eu trago paz no meio da luta
Sou o calor na fria gruta
A luz que brilha em cada ser, numa visão mais adulta

A nossa conduta é feita
Pela contagem do tempo de cada nova geração
Desde a era da pré-colonização
Que o homem vem lutando pela sua libertação

O que me preocupa não és tu
Nem o rap que tens mostrado
Mas mantém longe das crianças
Esse teu conteúdo poluído

O que cantas não é real
É só o reflexo da ilusão
Não tens noção
De quanta gente apodrece numa prisão

A fome dói tanto quanto
A dor de uma bala na testa
Nesse país a justiça vem no compasso de camaleão
E só por isso é que nunca chega

Sempre levei o rap a serio
Acho que é isso que te dói
És um vazio e os teus lamentos
Só me lembram o rei loy