Uma casa Muito velha, abandonada Dentro dela não tem nada Que tenha total valor Porta aberta De uma casa deserta Bem no meio da floresta O seu dono a abandonou Uma lagoa Com a margem ressecada Pela chuva não molhada Não encheu nem mais sangrou E na casa abandonada alguém viveu; Da chuva se protegeu E do frio se agasalhou Tirou água da fonte e bebeu, Matou a sede e colheu Toda a fruta que regou A casa e a lagoa estão desertas Lá no meio da floresta Ninguém foi nem mais passou; Os dois vivendo em um só abandono, Porque não viu mais seu dono Depois que ele os deixou Gota de orvalho Que na terra se perdeu; Essa casa era você E a lagoa sou eu