Alma de Campo

Chasque Prá Dom Munhoz

Alma de Campo


Tom: D

Intro:  G  D7  G

            D7                         Em
Amigo Élbio Munhoz meu chasque não tem floreio
                D7                              G
Eu uso bombacha larga e um chapéu de  metro e meio
                  D7                     Em
Botas de garrão de potro laço, pealo e gineteio
                D7                    G
E me sustento pachola da serventia do arreio

 G  D7  G (2)

                     D7                      G
Por voltas que a vida faz para açoitar um cristão
                  D7                       G
Ando cortado dos trocos freio e pelego na mão
                 D7                  G
Sem um cavalo de lei pra visitar meu rincão
                   D7                   G
O nosso Caiboaté  grande que guardo no coração

 G  D7  G (2)

                          F                                            A#
                         (A tia Maria me disse que tua tropilha é de lei
                   D7                            G
E o José Rodrigues Ramos confirmou quando eu pensei
                  F                           A#
Em te pedir um cavalo nesses versos que  criei
                  D7
Pra cantar em São Gabriel
                         G
Querência que  sempre amei) (Bis)

  G  D7  G (2)

           D7                           Em
Entrega pro tio Adil lá na costa do lajeado
                      D7                          G
E diz pra Enilde e a Silvinha que eu chegarei afogado
                    D7                     Em
Num borrachão de saudade do tamanho do meu pago
                       D7                     G
E a negra Juci que espere com chimarrão bem cevado

  G  D7  G (2)

                  D7                            G
Dom Élbio guarde consigo que um dia arranco do peito
                D7                       G
E pago esta obrigação que me deixa satisfeito
                  D7                        G
E o pêlo é da tua conta baio ou rosilho eu aceito
                     D7                     G
Que o velho Moacir Cabral me fez assim por direito