Tom: G Intro: G D7 Am D7 G Am D7 G G Meu poncho emponcha lonjuras Am7 batendo água, e as águas que eu trago D7 nele eram pra mim Asas de noite em meus ombros sobrando casa C D7 G Longe "das casa" ombreada a barro e capim G Faz tempo que eu não emalo meu poncho Inteiro. Am7 D7 Nem abro as asas de noite pra um sol de abril Faz muitos dias que eu venho bancando o tino C D7 G Das quatro patas do zaino pechando o frio G (Troca um compasso de orelha a cada pisada D7 Am7 No mesmo tranco da várzea que se encharcou C D7 Topa nas aba sombreras, que em outros Ventos, Guentaram as chuvas de agosto G que Deus mandou) ===:> Bis ====>G D7 Am D7 G Am D7 G G Meu zaino garrou da noite o céu escuro Am7 D7 E tudo o que a noite escuta é seu clarim De patas batendo n'água depois da várzea C D7 G Freio e rosetas de espora no mesmo trim G Falta distância de pago e sobra cavalo Am7 D7 Na mesma ronda de campo que o céu deságua Que tem um rumo de rancho pras quatro patas C D7 G Bota seu mundo na estrada batendo água G (Porque se a estrada me cobra, pago seu preço D7 Am7 E desabrigo o caminho pra o meu sustento C D7 Mesmo que o mundo desabe num tempo feio Sei o que as asas do poncho G trazem por dentro) ===:> Bis ====>G D7 Am D7 G Am D7 G