Estou sozinho há muito tempo, já me acostumei com a solidão eu não dependo de ninguém, só das minhas mãos. Eu sou as gotas da chuva, o vento na contramão, o fogo ardente do sol, e o inicio do corrimão. Mesmo assim eu fico parado, pensando e olhando, para o chão será que é mesmo, que existe maldade, pensando nisso, perdi a razão. No meio da rua, nas calçadas, nas favelas, tudo na miséria. O que era pouco, se transformou em nada, mais mesmo assim, eu continuo sem razão. Eu sou, o seu pesadelo, o seu maior fracasso, a sua maior mentira, em fim, eu sou, o ultimo pedaço. É só maldade, traição, tudo que existe, de ruim, num caldeirão preparado para ser derramado, em cima de quem, não sabe de nada, para que desfaçar, para que disfarçar, se o erro começou vai ter que terminar. vai ter que terminar vai ter que terminar