Eu vejo um pressagio de morte no vento Ponteiros de um relógio são agulhas do tempo Eu posso renascer lendo sua mente A solidão não derrota uma pessoa descrente Poderia te beijar sem mesmo te tocar O prazer de minha vontade pervertiu o ar Eu posso até te ferir amanhã Sou o Deus de sua crença não me provoque a razão Levada pelas águas de minha era Com mantos verdes, flores mortas na primavera! Me lembro de suas histórias tão tortas Me viam como mil demônios que batiam a porta E cada tom maldito uma rosa cortada E sua face como petalas na minha estrada No orvalho da manhã a borboleta se foi Arrebentanto o cazulo e o homem pedra ficou Levada pelas águas de minha era Com mantos verdes,flores mortas na primavera! Hoje sou o resto com os móveis da sua casa A sua morte secou as petalas da minha estrada E o cheiro de rosas já não faz sentido E se chorar no caminho eu sou mais um bandido... Me lembro de quando olhavamos a lua no céu. Você disse ''para sempre'',e eu acreditei...erro meu.