Não pago de bandido, amigo inimigo É fácil ser falso Com as corrente emprestada, carro alugado Assim eu não faço, não Não minto pra você, ostentando as puta E dinheiro no maço Verdades, maresia, olheira Mormaço, horas sem cansaço Me levantei, fome de vencer Escapei da forca e do laço Se liga vacilão, se cruzar meu caminho Já era, falou, um abraço Tu devia morrer de vergonha, quem não bate apanha Eu decido no braço Engatilho a rima e atiro O peito não é mas o verso é de aço Logo eu que escrevi, nova mosca Brasil faroeste, vida e criança Ostentando luxúria, ganância E dinheiro, jamais, eu matava a esperança Minha vergonha na cara, motiva As crianças na rua morrendo de fome Verdades, aprendi o necessário Rebelde moleque, atitude aqui é de homem Obrigado minha mulher, meu filho A família inteira que não surta Eu tenho que fazer, o tempo ajudou Mas a vida é curta Escrevendo acordando, dormindo compondo Sonhando e rimando Nem dormindo a cabeça desarma Confesso ela continua se armando Não falei que não atiro, eu atiro palavra Não jogo palavras ao vento Um cientista da escrita, voando com a papel e caneta Esse é meu reinvento Eu destilo a verdade, eu narro que vejo Meu povo escute e veja Produto de limpeza ou revista Não é, é real onde quer que esteja Estrelato sem cor no tom Sem tom, branco, preto, amarelo ou mulato Falsos messias, sigo perseguindo No som tatuado o relato Só quero educação, saúde, cultura E não fui o melhor estudante Politico rouba com apetite Maior que fome de elefante Logo eu que escrevi, nova mosca Brasil faroeste, vida e criança Ostentando luxúria, ganância E dinheiro, jamais, eu matava a esperança Minha vergonha na cara, motiva As crianças na rua morrendo de fome Verdades, aprendi o necessário Rebelde moleque, atitude é de homem Sou otimista, creio no amanhã Mesmo sem saber quando é minha hora Meu carma minha escrita, denúncia Disputa, luta melhora Agora vomito verdades, em cima de você E quem sabe, explica A cada lei que é comprada Pelo sistema meu ódio triplica Queria o que? Ver eu pagando de ostentação Gastando rima em vão Vendendo mentira pra me sustentar?! E cantando putaria pra novinha rebolar? Atá! Basta fazer a mudança E cada um fazer sua parte O coração só aguenta Quando não tem medo do enfarte Respeito aos antigos, o velho é aquilo Uso, depois joga fora Vida é serventia, humano é útil Respeito senhor e senhora Pra que, quem diria aposentadoria E pra os nossos os idosos não fazer nada Esquecer quem correu pela gente Abandono no asilo, esmola na calçada Não adianta cuidar dos idosos E esquecer do jovem que trabalha e estuda Não adianta querer ajudar Se em troca querer receber ajuda Não adianta cuidar só de gente e esquecer Plantas e animais Sem a fauna e flora jamais Naturais normais seriam anormais Não adianta vender sua alma Seu nome sua vida, então se conforme Não adianta eu gritar as verdades Se existem mentiras usando uniforme Logo eu que escrevi, nova mosca Brasil faroeste, vida e criança Ostentando luxúria, ganância E dinheiro, jamais, matava a esperança Minha vergonha na cara, motiva As crianças na rua morrendo de fome Verdades, aprendi o necessário Rebelde moleque, atitude é de homem Logo eu que escrevi, nova mosca Brasil faroeste, vida e criança Ostentando luxúria, ganância E dinheiro, jamais, matava a esperança Minha vergonha na cara, motiva As crianças na rua morrendo de fome Verdades, aprendi o necessário Rebelde moleque, atitude é de homem