Dou um trago faço gênero Fútil e superficial Aceno a esmo Dissimulo a minha miopia Mudo a ótica da maioria Para não assumir o vexame Saio madrugada disfarçada Dou o telefone trocado Depois deixo no vibracall Fujo de tudo, me recluso Recuso a seguir um padrão Continuo a insistir Não sou eu quem deve pedir perdão Aonde está você Teu lado vazio Sinto muito sinto frio Ando a esmo me apavoro Não lhe vejo Desvirtuo o ensejo Faço confusão Tento me convencer Que era uma simples paixão Jogo os cabelos para o ar Deixo exalar o perfume Acendo a chama Pelo simples prazer De apagar qualquer desejo Até antes mesmo do amanhecer O café na cama Sem menu para o jantar Me sujeito e aceito As migalhas de ti Que tem para me dar