Traficante é o meu trampo Os bodinhos lá do Lago compram na minha mão Amam minha droga como há suas mães Filhos da puta pra mim já não passam de cães Vários papelotes à noite são passados Saio de perto com o meu caixa fechado Te dou uma idéia pensa que esqueci Minha quebra é tudo pra mim Papai Noel é o traficante de responsa da área Por altos odiado Por muitos respeitado Tratava todos na boa sem olhar a quem Ajudava sua quebra sempre como um rei Com um estilo todo próprio de passar o seu material Rapaziada da quebrada muito gelo e cal Pé de meia na janela a trouxa ta feita Maconha, coca e crack sempre de primeira Gente boa, bacana fazia a festa pra gente Fim de semana o velho Dreher tira a colo o 'pente' A sua arma nunca tá vazia Numa roda de chegada ele dizia: Veio, Tô nessa parada defendendo a área Quem ta comigo ta com Deus Nunca perde nada Suas famílias sempre vão ter nossa proteção Principalmente quando os homens entram em ação Aqui não tem vadiagem Isso aqui é trabalho Que os pregos cheirem todas e morram separados Meu filho de 12 anos me ajuda a vender Herdeiro do meu trono vocês vão ver Que nada disso é em vão tudo faz sentido Monstros na noite, escuridão Tiros Sempre um chegado é mostrado como um ..... Pare, papai Noel não pare Pare, papai Noel não pare Pare, papai Noel não pare Distribuição sorrateira no centro da Cei Feira do rolo a onda rola e ninguém tá de fora Papai Noel sempre astuto Passa a pedra no jeito O seu trenó veio, é um burro preto Automática em cima Quatro portas abertas Batido rola na alta Seis bocas não catia Alto falantes 15 polegadas Curtindo o som que é porrada Fim de tarde Mãos vazias bolsos cheios Volto pra área só pra ver o que ta pegando Rapaziada já me espera dominó na mão Tubo de Dreher na outra Começa o evento Chega um colado correndo Os homens tão na área Mesa do carro ligada Neguim dispara Um tiro vem pelas costas Colaram o veio traira Mais uma vez papai Noel e o saco sai batido Entre os barracos muito cedo está enfurecido Não foi certeiro atravessou a vontade de viver Morte ao safado véi tem que se foder Derrubei muita gente pra ficar por cima Nenhum pilantra de um otário tira a minha sina Vou passar, vou distribuir, vou matar véi Mas safado que entra na quebra a morte é certa Papai Noel não pare Papai Noel não pare Papai Noel não pare Uma notícia inesperada chega na chala mudra Ganharam o seu filho passando com a pinhonta quebrada Todo mundo preparado Dois burros pretos na área Abastecido, municiado Eles tão fodido Em território alheio começa logo a render Pipoco pra todo lado famílias vão se esconder Com todo esforço rendido Meu filho já falecido Arrancaram a sua pele escacha em arame farpado Um baque forte em minha cabeça fraco cai no chão Perdi logo os meus movimentos e não entendi então Tudo começa a escurecer o meu rosto na lama Meus pensamentos começam a regredir!