Eu que não toco por moda nem escrevo por dinheiro Tenho reações autentico, tento ser verdadeiro Faço arte pela arte, isso não habitam belezas Se me encontrar não repare nessa minha crença Nós somos a escrita do dilema, o próprio combate Remédio da dor de alma um poeta fazendo arte Esta vida é agitada, loucuras é uma viagem O tempo não para pena nos sô estar de passagem Então, no fundo, o importante é sô sobreviver Aos planos que dão em nada isso também é sô sobreviver Se achares que serás nada, você será um nada Deixares que os outros falem por ti isso é um grande falha Você não precisa acessar sua versão antiga Para agradar que ninguém mande na sua vida Eu não troco minha por nenhuma outra A áurea boa quem me acompanha não dorme e nunca está à toa Tudo tem o seu tempo um tempo determinado Há tempo para todos o propósito desse céu abaixo Quando pouco falta quando muito sobra Quando a dois completa quando precisa transforma O que nos parece uma provação amarga Pode ser benções do universo um pouco disfarçada Quem explica vida quatro letras, duas consoantes Duas vogais e nossas limitadas chances Meu melhor amigo tinha quatro patas Saudades do que tinha eu amava o meu vira lata Com essas idas um vazio se aloca Essa parada machuca o mundo é uma escola Na estrada dessa vida somos todos passageiros O meu medo maior é quando se quebrar o espelho Almas profundas, conexões intensas O céu está em festa e tudo vira uma estrela Rezando um duá fazendo a corrente firmar Recebo as forças do orixa guardo no patuá Mesmo que seja nessa vida e as linhas cruzar Mesmo que seja nessa vida e as linhas cruzar Rezando um duá fazendo a corrente firmar Recebo as forças do orixa guardo no patuá Mesmo que seja nessa vida e as linhas cruzar Mesmo que seja nessa vida e as linhas cruzar Rezando um duá fazendo a corrente firmar Recebo as forças do orixa guardo no patuá Mesmo que seja nessa vida e as linhas cruzar Mesmo que seja nessa vida e as linhas cruzar Aquela estrela é crescente, ela surge pra guiar