Reguei o pranto da palavra achando que vinha poesia Rasguei o ego da vergonha pra ter coragem o que dizia A sutileza de um tempo que um dia mostraria Que as coisas são rompantes que jamais se viveria Presente é linha fina passado o que acontece O que jamais anima enferruja então esquece Avante cabeça erguida então sucede A brevidade mentes brilhantes pra essa tese Um passo a passo de um compasso que nunca chegou E menos guerra menos ódio muito mais amor Quando falares que a vida que te magoou É que tem dois lado da moeda e você nunca notou Espelho é fato que refrete que subordinou Os julgamentos são que fere ideologia armou Olhar o próximo virou erro é conquistador Vivemos numa bolha nunca foi recíproco Estradas cruzadas historias vazias Todas bagunçadas mentes poluídas A sina perdida vivendo mentiras A longa procura o pranto da vida Brincando e afetando tribuna fingimentos Aquilo que criamos pessoas se prometendo Brigando por valores aparências revivendo Vida maquiadora é normal corriqueiros Honesta a função na mente estão perdidos O oposto vai falar que o poeta que foi lírico E de repente o cômico sô chora não sorrindo As cortinas se fecham nunca mais foi divertido Alimentando muitas vezes uma exclamação O aceitável normalista interrogação O que importa o que cultive aquilo que se plante Valorizando inclusive conceitos dominantes Tempos que tragam peças o jogo verdadeiro E todos querem ser o rei nesse tabuleiro Vivemos a missão trajados de emoção Gastando solução o planto da rejeição Estradas cruzadas historias vazias Todas bagunçadas mentes poluídas A sina perdida vivendo mentiras A longa procura o pranto da vida