Garasu no biru ni Tsukisasare Yande yuku aozora Pijon buraddo no Kumo no kirehashi ga Chijou ni rakka suru Chikyuu wa ichi-kyu-kyu-kyu Uchuu suteishon Yuganda tsukue de kii wo utsu Arisu-tachi no rejisutansu Yume to iu na no Usagi wo sagashite mo Doko ni demo aru Ai ja monotarinai Dokuyaku wo hito shizuku dake Setsunasa no utsuwa ni motte Jidai wa wonder land Jidaraku na bibou no Shounen-tachi wa pigumarion Owareru yume bakari miru Aijou fushin no otoshigo-tachi Tokai wa ichi-kyu-kyu-kyu Tsukikage rabirinsu Donna ni toki ga sugite mo Kawaranai mono Kanarazu aru wa Yubi ga furetara Sotto karameatte Kodai ni ikita Kemono ni narimashou Michite yuku Yogoto no tsuki mo Mata sugu ni Kakeru sadame yo Megaroporisu arisu ai wo Dokuyaku no shizuku wo ukete Kuchibiru ga Amaku torokeru Michitarita Koyoi no tsuki mo Mata sugu ni Kakeru sadame yo Furada Pelas construções de vidro O céu azul se torna doente E pedaços De nuvens cor de sangue de pombo Caem no chão Terra, o ano é 1999 Em uma estação espacial Batendo nas teclas de suas mesas disformes Está a resistência Alice Mesmo que eu procure Pelo coelho chamado “sonhos” O amor que pode ser achado em qualquer lugar Não é suficiente para mim Apenas uma simples gota de veneno Enche os recipientes da dor Esse é o País das Maravilhas Os depravados garotos lindos São Pigmaleões Eles só conseguem sonhar em ser perseguidos Como crianças perdidas que não acreditam no amor Na cidade, o ano é 1999 Em um labirinto de luz lunar Não importa quanto tempo passe Há certas coisas Que nunca mudam Quando nossos dedos se encostam Vamos entrelaçá-los quietamente E nos tornar como as feras Que viveram em eras antigas A Lua continua a crescer Com cada noite que se passa Mas seu destino É logo voltar a minguar Alice da Megalópole, com amor Uma gota de veneno Recebida por seus lábios É doce e encantadora Esta noite Está a Lua cheia Mas seu destino É logo minguar de novo