Essa virtude estrangeira, me irrita sobremaneira Quem a teria trazido pra cá? Só eu permaneço na aldeia Vigiando a luta inteira das tribos Como um chefe guardião Sociedade cavernista À sua vista só um um feixe se abrirá Nascemos ou não dentro dela? Pensando que é pássaro na selva Descer, subir, fugir ou chegar? Sem pisar no chão de raiz Sem beber da fonte mais pura Sem ver a luz mais forte do seu ser Sociedade cavernista À sua vista só um um feixe se abrirá A fogueira de sonhos e cores Rodeada de alienados À procura do olho de Deus na caverna Parados diante do tempo Diante do vento em movimento Trancado, fingindo à si mesmo pensar Sociedade cavernista À sua vista só um um feixe se abrirá.