Um dia bebi querência Com a sede do coração E nunca mais tive ausência Vivendo longe Rincão! De manhã céu infinito Ao meio-dia, fogão Aroma de estância agreste Sesteando em paz de Galpão A tarde acorda alpargatas Vergamota e campo largo Um fio de tempo caminha Mantendo o jeito do pago Sou eu mesmo em ti, querência Vim renovar-me em teu gosto Levando traços de inverno Na poesia do rosto E seguiremos no grito Que de manhã é Nação E ao fim do dia, coragem Jeito de terra rincão