Na sombra de um salso, resojo de pingo Santo domingo, balconeiro e riso largo De pataquedas em carreiras de petiço E algum cambicho depois de florear um trago Bater de cascos retumbando além do passo Mesmo compasso em que ronca a de botão Amadrinhando dois galos de pua fina Que trançam rimas num maior de gavetão Copa surtida donde cuchila a fartura Da rapadura até o vinho em garrafão Pastel de papa, mortadela e ovo cozido Olhar curtido, aquerenciado no balcão Aguada Santa pra quem chega e desencilha Sempre em vigilia pra os apertos da campanha Ou pra quem deixa os seus pila atado a soga Enquanto afoga os desamores numa canha Bolicho antigo, bem no passo da Restinga Lugar que ainda tem ares de antigamente Seu Coradino balconeiro de campanha Sabe das manhas e como agradar a gente Pois pra quem vive de alma presa na estância Não vê distância nas léguas de um corredor Espicha o trote no firmar de uma mirada Pra Santa Aguada, no altar de um mostrador