Ao duro tatame as costas agradecem Faz aniversário a minha inscrição Suei as toxinas e os pesadelos E como aprendiz me humilhei Aos arranhões Socos e vergões, me acostumei Nunca imaginei Levando o corpo a exaustão Me apaixonei Foi minha salvação Com os hematomas cresceu o meu orgulho Ao mestre me prostro com sangue nos olhos Com toda vaidade que anseia o seu posto Fiz o desafio e convoquei uma torcida Mestre e pupilo se enfrentam no final Não há nada igual Levando o corpo a exaustão Não me levantei Quanta humilhação Ontem fui a vagabunda do mestre Meus convidados apostaram contra mim Perdi uns dentes