Às vezes penso Que um espírito imenso Invade o meu pensamento E por ele acabo escrevendo Coisas que eu mesma não entendo E que em criticar não me atrevo Às vezes eu acredito Pelo pouco que realizo Que na verdade em nada eu penso Fico simplesmente presa no tempo Em lembranças de antigos momentos Revivendo acontecimentos Às vezes até imagino Que cada momento sofrido Não passa de um doce castigo Por erros muito antigos Em outra vida cometida E temporariamente esquecidos A mente humana é um grande mistério É um navio perdido em um mar cemitério Onde a solução e imaginar O que se pode encontrar Sem saber onde parar Nem o que procurar Quase sempre me sinto perdida Minha imaginação não pode ser contida Você pode simplesmente não acreditar Mas até meu sonho consigo controlar Depois dele eu recordo cada ponto E o transformo logo em um conto Às vezes eu invento Ver-me nas azas do vento Em busca de meus pensamentos Profundos e escondidos Vividos em tempos perdidos Dos quais só restaram vestígios Estes meus pensamentos Quase sempre me causam medos Pois eles vão muito alem de meu tempo Misturando diversos momentos Trazem-me estranhos sentimentos Dos quais não tenho o devido conhecimento A mente humana é um grande mistério É um navio perdido em um mar cemitério Onde a solução e imaginar O que se pode encontrar Sem saber onde parar Nem o que procurar