O ninguém ladrão E o ninguém guardião Faziam seu show No picadeiro da Praza Quinze. Mesclando o suor E a raiva e a dor No picadeiro da Praza Quinze. "tem que matar Tem que ensinar A não roubar" Clamava revoltado um transeunte Era um ninguém Como o ladrão Igual ao guardião Que faziam seu show No picadeiro da Praza Quinze. Tem um gordo com charuto Contabilizando a vida Um aprendiz de pivete E uma loira de aluguel. Sonham os ninguém No picadeiro da Praza Quinze Um dia ser alguém No picadeiro da Praza Quinze E morrem também No picadeiro da Praza Quinze Por serem ninguém No picadeiro da Praza Quinze.