Nem sempre a vida é um livro aberto Nem tudo que se vê é o que se é Tanto faz o errado como o certo O importante é ter o fecho-eclér Fechado para as coisas do passado Aberto para o que te dá prazer Mas como fica quem está ao lado Ruminando ideias sem saber Se tudo vale, ou “vale-tudo” Se solta o verbo ou fica mudo Se o amor é cego ou enxerga fundo Se é a gênese da vida Ou é o fim do mundo? Dizem que a confiança é a pilastra Que consegue manter tudo em pé Dizem que a falta dela é a desgraça Na vida do homem e da mulher Sinceramente o preço que se paga Só vai saber aquele que não vê Que o tempo é curto e que tudo passa A omissão não vai te responder Se tudo vale, ou “vale-tudo” Se solta o verbo ou fica mudo Se o amor é cego ou enxerga fundo Se é a gênese da vida Ou é o fim do mundo?