Seguiram balançando as bundas flácidas Um povo retardado e ignorante No sol ou debaixo de chuva ácida Esquece seu destino nesse instante Pra fazer futilidade Conseguimos trabalhar com braço forte Mas pedir seriedade É o mesmo que nos condenar à morte Rapaziada não quer nada E isso é grave Viver uma alegria sem sentido No carnaval minha burrice cresce Não perceber que estou sendo abatido Enquanto a folia efervesce Estou acostumado com a dureza Repito que viver aqui tá osso Mas nada faço pra afastar a pobreza Tal derrocada Prum imbecil tão juvenil Isso não é nada Viver assim até esticar o pernil Pátria amada Brasil!