Escucha Las palabras se las lleva el viento, las acciones marcan Yeah Otro concierto más repleto de personas Otro camerino más con putas y drogas Whisky caro con soda, los tenis que están de moda Todos en el party ríen pero estando a solas lloran Otro kush caro, otra cena lujosa Pero es otro minuto más sin mi hijo y mi esposa Es otro día que me duermo al salir el sol Y al despertarme fue otro día que se me pasó Otro día más que mi mamá está lejos Y se me olvidó escribirle porque yo soy un pendejo A veces paso meses sin escribirle a mi viejo No soy tan bueno cuando me sincero ante el espejo Es que yo - no planeé esta vida, nada de esto lo soñé Yo solo quería mostrar mis rimas cuando comencé Crecí durmiendo en casa ajena en todo palo negro Rapeando en las camioneticas que iban pa' mi pueblo Me criaron pa' estudiar y subsistir mediante un sueldo Pero la pateadeara de calle me dio el don del verbo Mi más preciado tesoro son mis recuerdos Mi debilidad más grande quizá sufrir de los nervios De donde vengo, no era común ser un rapero Nadie lo había logrado hasta que llegó canserbero Quien iba a imaginar que aquel gordito de turmero Terminaría cantando y conociendo el extranjero Sudado por la brisa, repetía las camisas Desde el 2007, improvisa que improvisa De cuando vestir ancho a meritaba una requisa Y por andar grafiteando te daban una paliza En mi familia siempre me miraron grande Pero dudaron cuando decidí independizarme No pude complacerlos con estudiar y graduarme Me tuve que ganar su confianza y reivindicarme Como si fuera poco de repente me hice padre Con mucha más razón ahora debía ser responsable Jamás olvidaré aquella llamada que hice a un pana Que transformó mi vida de la noche a la mañana Semana tras semana depresiones fueron varias Cuando nació el bebé no tuve ni pa' la cesárea Me lo prestó una tía mía que se llama leonarda Porque aunque dude a veces tengo un dios que me respalda Primero fue perú, después vino ecuador Luego conocí méxico, chile y después colombia Ya por américa latina, a pedro elías lo nombran De aquel gordo inseguro no quedaba ni la sombra Pero como 2pac le dijo a biggie ''Disfruta del principio porque luego es duro vivir'' Debiendote a personas que te admiran y te añoran Pero nunca sabrán si sufres, si ríes o lloras Si hay comida en tu nevera o agua en tu cantimplora Si tu bebé está enfermo o estás mal con tu señora Sólo están para hablar atrás de una computadora Y juzgarme como si me conocieran en persona Pregunten en la calle a to' el que me ha conocido Cuando camino mi pueblo y con la gente me consigo Si luego de estos años y toa' la mierda que he vivido Hay egocentrismo en mi mirada al conversar conmigo Disculpa no les pido porque asumo lo que digo Y no me justifico que no pienso bien cuando me arrecho A pesar de que mi trabajo es ser un liricista Las palabras se las lleva el viento, y marcan son los hechos Gracias a ustedes yo tengo comida y techo Y claro que me debo a ustedes pero no les da derecho Estar al asecho del último tema que haya hecho Porque esta de moda criticármelo así suene arrecho Y si suena mal que importa, yo estoy abierto a opiniones De gente que en verdad primero escuchan las canciones De gente que en verdad oyen mis improvisaciones No de los que simplemente repiten lo que otros ponen Yo no llamé "retraso" a las personas que me apoyan Si no a los que les encanta meter la mano en la olla Aún no tengo ni casa, ni carro y tampoco joyas Yo sólo intento ser feliz, coño, ¿por qué se enrollan? Y si quiero irme pa' europa o pa' los estados unidos Es por la mismísima razón que tú también te has ido Eso no significa que de mi raíz me olvido Si no que estamos pelando bola y todo está jodido Esto no es otro comunicado esto es otra canción Como tantas con las que según gane tu admiración Y "te llegué al corazón y te serví de inspiración" Pero apenas tropecé, me desmechaste sin razón Por un error que cometí ahora me estás destruyendo Juzgando como si ninguno estuviera sufriendo Si dudan de mi integridad y la humildad que tengo Entonces les recuerdo quien soy y de donde vengo Soy pedro Elías aquino El akapellah de turmero De mi pueblito el primero Y yo no me comparo con canserbero Esto fue pa' todos los que escribieron Y me juzgaron sin preguntarme primero Pero igual los quiero, faranduleros Escuta As palavras se vão com o vento, as ações marcam É Mais outro concerto repleto de pessoas Mais outro camarim com putas e drogas Uísque caro com soda, os tênis que estão na moda Todos na festa riem, mas a sós eles choram Outro baseado caro, outra janta luxuosa Mas é mais outro minuto sem o meu filho e a minha esposa É outro dia que durmo ao nascer do sol E ao acordar, foi outro dia que se passou Mais outro dia que a minha mãe tá longe E eu esqueci de escrever pra ela porque sou um babaca Às vezes passo meses sem escrever pro meu velho Não sou tão bom quando sou sincero ante o espelho É que eu não planejei esta vida, com nada disto sonhei Eu só queria mostrar minhas rimas quando comecei Cresci dormindo em casa alheia no Palo Negro todo Rapeando nas camionetinhas que iam pro meu povoado Me criaram pra estudar e subsistir mediante um salário Mas a pancada da rua me deu o dom do verbo Meu mais prezado tesouro são as minhas lembranças Minha maior fraqueza talvez sofrer dos nervos De onde venho, não era comum ser um rapper Ninguém tinha conseguido até que chegou o Canserbero Quem ia imaginar que aquele gordinho de Turmero Acabaria cantando e conhecendo o estrangeiro Suado pela brisa, repetia as camisas Desde 2007, improvisa que improvisa Do tempo em que vestir roupa larga era digno de tomar enquadro E por andar grafitando, te davam uma surra Na minha família sempre me olharam com bons olhos Mas duvidaram quando decidi ser independente Não pude agradá-los estudando e me formando Tive que ganhar a confiança deles e me reabilitar Como se fosse pouco, de repente me tornei pai Com muito mais razão, agora devia ser responsável Jamais esquecerei aquela ligação que fiz a um mano Que transformou a minha vida da noite pra manhã Semana após semana, depressões foram várias Quando nasceu o bebê, não tive nem pra cesárea Peguei emprestado de uma tia minha, que se chama Leonarda Porque mesmo duvidando às vezes, tenho um Deus que me respalda Primeiro foi Peru, depois veio Equador Logo conheci o México, Chile e depois a Colombia Já pela América Latina, chamam ele de Pedro Elías Daquele gordo inseguro não ficava nem a sombra Mas como o Tupac disse pro Biggie Curta o começo, porque daqui a pouco é duro viver Devendo a pessoas que te admiram e sentem a sua falta Mas nunca saberão se você sofre, se ri ou chora Se tem comida na sua geladeira ou água no seu cantil Se o seu bebê tá doente ou você tá mal com a sua senhora Só vem falar por trás de um computador E me julgar como se me conhecessem pessoalmente Perguntem na rua a todos que me conheceram Quando ando no meu povoado e me dou bem com o povo Se depois destes anos e toda a merda que eu vivi Tem egocentrismo no meu olhar ao conversar comigo Desculpa eu não peço porque assumo o que digo E não me justifico que não penso direito quando fico puto Apesar do meu trabalho ser de um liricista As palavras se vão com o vento e o que marca são os fatos Graças a vocês eu tenho comida e teto E claro que devo a vocês, mas não dá o direito De ficar na espreita do último tema que eu tenha feito Porque tá na moda me criticar, então que soe grosso E se soa mal, o que importa? Eu estou aberto a opiniões De gente que, na verdade, escuta primeiro as canções De gente que, na verdade, ouve as minhas improvisações Não dos que simplesmente repetem o que os outros colocam Eu não chamei de "atraso" às pessoas que me apoiam E sim aos que adoram meter a mão na panela Ainda não tenho nem casa, nem carro e muito menos joias Eu só tento ser feliz, porra! Por que que vocês falam tanto? E eu quero sim ir pra Europa ou pros Estados Unidos Es pela mesmíssima razão que você também foi Isso não significa que da minha raiz me esqueço E sim que a gente tá morrendo e tá tudo fodido Isto não é outro comunicado, isto é outra canção Como tantas com as quais ganhei a sua admiração E cheguei ao seu coração e te servi de inspiração Mas apenas tropecei, você me desfiou sem razão Por um erro que cometi, agora você tá me destruindo Julgando como se ninguém estivesse sofrendo Se duvidam da minha integridade e da humildade que tenho Então lembro a vocês quem sou e de onde venho Eu sou o Pedro Elías Aquino O Akapellah de Turmero Do meu povoadinho, o primeiro E eu não me comparo com o Canserbero Isto foi pra todos os que escreveram E me julgaram sem me perguntar primeiro Mas gosto de vocês do mesmo jeito, seus fuleiros!