O meu país é de norte a sul Celeiro de arte: A pintura, a escultura O teatro, a música, a dança Poesia, o cordel e o compositor Tanto esplendor e a luta eterna De um povo heroico nascido Num berço polido por essa e tanta Injustiça social Desde quando pedimos água pra beber E o pão para comer Num país onde não se deixa de lutar Até quando viver nessa desigualdade No Brasil que ainda existe Uma elite que passa por cima do povo Um dia o Zé acordou revoltoso E falou pra João sua ira De ser um sem teto, sem nada E outros com tudo e nada para fazer Paulo, ao saber, disse a Marcos Que indignado falou para Carlos e Sebastião Logo a multidão saiu a gritar O povo no poder! O povo no poder!