Cada vontade estranha eu sinto, pressinto; Queria, poder abrir os olhos e não ver escuridão! Cansei de tudo ao meu redor, preso na solidão, e só Até com os olhos abertos eu vejo escuridão Me sinto tão sozinho, fora do comum, então Queria poder ver tudo com mais alegria Poder rever a paz, naquela sintonia de harmonia Que todos falam mais eu ainda não vi, procuro tanto, parece que ela foge de mim; Quanto mais eu quero paz, a solidão me consome Me entristece me domina, e me corrompe. Tira minha paz, tira todo meu sorriso, solidão profunda ligada ao infinito; Entre aspas, tédio mortal até não é mal, sentir vontade de morrer, isso aí já é fatal; Letal, como uma arma do mal, carregada de ódio, com um desgosto mortal do mal; Querer morrer, meio que paranormal, se sentir sozinho na multidão; normal Pra que falar de união, quando na mente só tem dor; Pra que falar de esperança, onde não existe amor; Pra que falar de harmonia, onde só encontro terror; Pra que falar de justiça, quando tudo tá um horror Cada vontade estranha eu sinto, pressinto. Queria, poder abrir os olhos e não ver escuridão! Cansei de tudo ao meu redor, preso na solidão, e só Todo o dia sinto essa mesma sensação, qualquer dia Pra mim ainda é sempre solidão, Sempre me sinto assim, isso faz parte de mim Quando isso vai acabar, quando será o fim? Essas vontades estranhas aperto no coração De longe vejo a luz perto da escuridão Pra mim, ninguém gosta de mim, e se for esperar Por eles sempre vou ficar assim, Por mim, isso vai demorar acabar, porque mesmo Desse jeito eu gosto de ficar; Por um lado gosto, por outro não, melhor sozinho Do que mal acompanhado, então Cada vontade estranha eu sinto, pressinto. Queria, poder abrir os olhos e não ver escuridão! Cansei de tudo ao meu redor, preso na solidão, e só