Ha um homem mau em mim Que me segreda maldições Que me segrega inquietações E que me nega o dia sim (2x) Que só sossega em dia não Quando me arranca o coração Quando me espalha no salão E me atrapalha na função Quando ele humilha o meu amor Vilipendia a minha paz Sei que ele goza o meu pavor Faz tudo o que eu não sou capaz Ha um homem mau em mim Que vive para naufragar E que levanta vendavais E que não tem medo do fim Ele detesta sensatez Ele protesta porque sim Ele contesta tudo em mim Quer sobretudo embriaguez E quando vamos bar em bar É o primeiro a sorrir É o primeiro a consentir Que tudo é feito para acabar E em certas noites de luar Lá pelo trigésimo gin Ele aniquila-me por fim E espalha as cinzas pelo mar