[FRANCKLEAN] É mãos ao alto Muita tensão, faça as aposta Se cê for pobre, negro, fudido É bala nas costa Cosplay da KKK Versão brasileira 300 no STF Parece até brincadeira 80 balas e um joelho no pescoço do povo A chibata tá até diferente Mas, 1800 de novo Bloods e Crips na união Fogo simboliza a luta Negros e brancos unidos Contra os racista filha da puta [LIL LUCKY] Trocam se os dias, anos O preconceito só mudou a cara e a voz por quem fala E repara basta ser preto pra pagar pelo que não fez E ainda receber o troco em bala Mãe, qual a cor da inocência? Porque se paz é bandeira branca, não sei pra onde eu corro A morte só pesa por que foi gravada E agora o joelho vai no chão pedindo a Deus por socorro Que dia triste Meu sonho de princesa era não escrever essa letra Que mundo é esse onde se tornou protesto A vitória de quem tem a pele preta Isso me enoja Por saber dos seus motivos E por não ficar surpreso O tom da pele te deixa indeciso Mesmo sendo inocente Ou até estando indefeso A gente falha como humanidade Quando se torna necessário uma luta racial Moça em que ponto se tornou demais Pedir pra ser tratado como igual? [FRANCKLEAN] Isso não é só questão de farda É questão de humanidade Punição pros porco que maltrata Justiça pra George Floyd Uma seita demoníaca Que planta a segregação É apoiada todo dia Por aqueles de alta condição Puxam o cão pra depois perguntar Qual é o seu nome São animais portando distintivos Matando igual a fome Líder político estuprador Dominando a ordem Mundial Aparece tranquilo sorrindo Na manchete do jornal Capitães do mato Arbítrio próprio Nas rua do mundo Sistema corporativo Repleto de corpos imundos [LIL LUCKY] Ser preto é assim: Cê tem mais medo de quem te ataca Ou de quem diz que te defende É que pra quem na inocência já tem fama de culpado O lugar errado é suficiente Mortos como nada Corpos na calçada Tenha medo antes que o estado te delete A vida ensina, cês tem medo do assalto se nóis passa Mas paga de anti racista na internet Isso uma machuca a Pátria Amada Protesto já que não a liberdade em teu seio E o receio é explicar pro seu filho preto A história da pátria amada que ele veio. [FRANCKLEAN] Não sou Anonymous Mas hackeio sua sinapse Vou expor o seu ódio contido E não adianta dar dislike 2020 é o ano Repleto de protagonista Estreitaram até a linha tênue Entre o facista e o ativista E enquanto vocês cria thread Pra atacar o seu irmão Na rua o sangue está escorrendo A crueldade tinge o chão É fogo nos nazista Flechas em seus calcanhares Se querem reviver Hitler Nois revive Zumbi dos Palmares É o magnetismo do mal Estopim da anarquia Quero saber como as balas perdidas Só são atraídas pra periferia? [LIL LUCKY] O óbvio, vidas negras importam Pra falar o óbvio geral tem que sair na rua Por que cês endeusa o claro e ignora a parte escura Como dois adolescentes encarando a luz da lua Esse é o grito, de quem ouve calado a anos enquanto aguenta Já que uma bala sempre é acidente Pra vocês ver como errado precisam atirar oitenta É pelos nossos porque cês sabem da verdade Mas por preconceito cês se faz de louco Isso machuca, cês não tem medo de racismo reverso O seu medo, é nós dar o troco Esse é o ódio acumulado De quem sente na pele a opressão do meio Que aponta o dedo e te julga e te oprime Do soro ao seio Entendeu? Por equidade eu anseio Por isso tem que falar o óbvio É fogo nos racista sem receio Pra que no futuro os pretos olhem pra trás E sendo vistos como iguais Saibam de onde essa liberdade veio.