Adolar Marin

Xamã

Adolar Marin


A cada passo um tropeço
Não peço, mas agradeço
Quase nem meço o destino
Sou desatino
Com tino pra solidão
Sou desalinho, canção
Um veneno qualquer
Pra me tornar adivinho
Uma mulher pra mendigar carinho
Um pouco mais de vinho
A chama, a manha

Xamã, chamou a manhã
Xamã, chamou a manhã

A cada maço pereço
Careço em tudo o que é teu
Até a ema gemeu
Gemeu e juro
Jurema jurou poema
A gema, a pena são raras
Mata imensa
Recompensa vem se confiar na crença
A cada passo um começo
A chama, a manha

Xamã, chamou a manhã
Xamã, chamou a manhã

Agora me reconheço
A cada passo um começo
Agora me reconheço
A cada passo amanheço

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