Ademir Ribeiro

Tupã, o Soberano Guarani e a Encantadora Floresta da Magia

Ademir Ribeiro


Sossego, hoje o povo canta
E a bateria faz a gente feliz
É encantadora a floresta da magia
Oh soberano guarani!

Os místicos pajés elevam Minh ‘alma ao firmamento
Revelam o tempo quando reinava a escuridão
A imensidão do infinito clareou
A inspiração nas bênçãos do Trovão
Eu fechei os olhos, respirei a vida
Mergulhei na magia, encontrei a paz
Em prantos de felicidade
Abracei a verdade em Tupã Deus pai
Ele criou, povoou de beleza
A floresta encantada sob constelações
E nos concedeu a missão
De guardá-las em nossos corações

A saudade estrelas cintilantes levarão
Ah quem sabe um dia reviver essa paixão
A Lua enamorada irradia poesia pra nos consolar
E o astro rei emana energia para nos iluminar

Nas águas cristalinas Yara seduz no olhar
Canta, acalanta, anuncia o naufrágio do amor a eternizar
Vai exalar o perfume da ilusão
O Uirapuru irá reger
A sinfonia em forma de oração
Mas de um lugar da floresta veio ambição e crueldade
As forças do mal dominaram a razão
Na maldição de Anhangá
Em versos eu peço aos homens de bem
Pra esperança semear