Hoje ao reler aquela carta que guardei Já embaçada com os pingos de lágrimas Juro que outra vez chorei E ao recordar daquela vida do sertão A saudade me apertou Juro pois não suportei Na carta eu vejo Minha deusa, minha prenda O monjolo e a moenda Pai João, velho carreiro Vejo as campinas O estradão empoeirado O mugido da boiada E o cantos dos boiadeiros Pois nesta carta ela me xinga Me faz insulto Diz que eu era um vaqueiro bruto Mas que por nada me esqueceu Parece que sabe Que cantando não sou feliz Que meu lugar é aí Pertinho do seu coração Pois vou voltar Rever meus amigos, minha prenda O monjolo e a moenda Tomar benção de Pai João E os boiadeiros Minha prenda e Pai João Novamente cantaremos O Luar do Meu Sertão Não há ó gente, ó não Luar como este do sertão Não há ó gente, ó não Luar como este do sertão Não há ó gente, ó não Luar como este do sertão