Ao remexer os guardados do meu avô Os meus olhos transbordaram, de tristeza até chorei Em uma página de um caderno amarrotado Algumas linhas borradas, mas ainda deu para ler Meu carro está quebrado Não posso mais carrear Meus bois também se foram Só resta agora a morte me buscar Meu carro está quebrado Não posso mais carrear Meus bois também se foram Só resta agora a morte me buscar Juro por Deus que muito, muito chorei O que ele sentiu escrevendo eu senti naquele instante Vendo no rancho o meu carro espedaçado Saudade do boi Maiado, do Chibante e do Brioso Meu carro está quebrado Não posso mais carrear Meus bois também se foram Só resta agora a morte me buscar Meu carro está quebrado Não posso mais carrear Meus bois também se foram Só resta agora a morte me buscar