Bocejando vem a aurora Repechando no horizonte Então canta o batará Qual um grito de reponte Veio o sol de supetão No clarim do batará Entoou-se um canta flor Vindo lá do cambará Já no mas emudeceu Um galito carijó Escutou que tinha pua Um cantar de rima só Mas a rima não importa Pra quem é um senhorio Assim canta o batará Com seu canto varonil Despertando a madrugada Este ciclo não tem fim E o sol tira a ramela Ao soar este clarim Bate asa o batará No repique do badalo E o mundo fecha a volta Por mais um cantar de galo Batará de pua torta Que não foi criado guaxo Tem um timbre de monarca E um cantar de galo macho Canta, canta, galo fino Pra depois esgravatá E mirando pra o nascente Cantou flor no cambará