Quem não tem rumo se achegue, Que eu tenho rumo pra nós, Na velha estrada do canto Por onde anda minha voz. Meu verso fez um caminho Sem grilhões e sem amarras E se por vezes se prende É nas cordas da guitarra E se por vezes se prende É nas cordas da guitarra Quem muda os rumos do canto Não vai a lugra nenhum Que a cruz do canto verdade É peso demais pra um. Vamos cantar companheiro Que o campo é um facho de luz E a força de duas vozes Divide o peso da cruz. E a força de duas vozes Divide o peso da cruz. Quem canta o pago nativo Para os irmãos do universo É uma trincheira de guerra Armado de canto e verso. Sorve outro mate, parceiro, Da seiva bugra pagã Que há um oh de casa chegando Na luz da nova manhã. Que há um oh de casa chegando Na luz da nova manhã. Quem muda os rumos do canto Não vai a lugra nenhum Que a cruz do canto verdade É peso demais pra um. Vamos cantar companheiro Que o campo é um facho de luz E a força de duas vozes Divide o peso da cruz. E a força de duas vozes Divide o peso da cruz. E a força de duas vozes Divide o peso da cruz...