À sombra de um renego sóbrio esnobou do ar insólito Da rua feia, do velório que enterrou tudo que é belo Renegou a sinfonia de tiro, berro e de buzina Disritmia feita com esmero Fugiu enfim pra longe do pasquim Pra ficar nua e assim, com a jibóia e seu Arlequim Veio ela então mostrar, apesar de claro ser Apesar de relutar viver assim não tem porque A luz do fogo matou a Luz del Fuego Que murió sin miedo delante el ódio y el horror La Luz del Fuego matou a luz do fogo que caiu enfim Diante o ódio que tanto defrontou Tudo que é belo morre seja por tiro, vaia ou trote Seja por sorte que some sem pesar Alguns integrantes da massa cinza cintilante Que ilhava o éden retirante fugiram em busca de orgia Ao chegarem àquela ilha onde não havia sodomia Nem sexo nem orgia, só uma velha heroína O fogo da luz sumiu no fundo do mar Ninguém chorou até lembrar que sem luz não há luar Foi-se então dessa cidade, dessa vida dessa fase De solidão e de sufrágio, só mais uma dentre vários A luz do fogo matou a Luz del Fuego Que murió sin miedo delante el ódio y el horror La Luz del Fuego matou a luz do fogo que caiu enfim Diante o ódio que tanto defrontou