Vontade de força a transbordar em minha existência Em voga desprezar, odiar em meu tribunal Raiva me entrego a propagar, é minha incumbência Vivo em prol do meu vazio até o final É minha missão plantar veneno pra colher o caos Sufrágio em erosão, liberdade a custo de tudo mais Eu: Soldado e zangão, meu favo: Meu pensar Meu mel: A convicção, dividir, conquistar Por pertencimento, por um desejo tão nato de não me sentir só Raiva e tormento passo a cultivar em nome de algo maior Ou mostro o silêncio na esperança de encontrar paz, ou brado uma guerra por mais Palavras ao vento adornam um epitáfio de lamento, rezo pra não ser o meu Obras de uma turba em frenesi Sombras de um castelo que se nega a ruir Ira concentrada a ebulir Trovas violentas ecoam Ouço em devoção todo aquele que à minha fé satisfaz Endosso a omissão quando o ímpio ao meu lado se traz Sem chance e sem perdão o alvo destroçar Uma voz pede em vão pra sua dor cessar Amarras criadas por vozes ocultas na minha sombra que me segue pra onde eu for Salvaguardadas num grupelho de repulsa e ódio a se expor Mas haverá volta quando menos esperar Aflorará traição, ciclo sem remição Como fugir desta sina que virá? Unidade falsa a implodir Larvas que consomem os frágeis corpos de si Armas pela supremacia Sondam solos em que apenas cinzas vão restar