Céu aberto, noite escura, caminho atento Pensando no tempo. Será que vem chuva? Cidade santa, guardas na curva, dialeto complexo Sem fonte, sem nexo, armaduras Me aproximo furtividade, face à face ao inimigo Trazendo perigo à realidade Estou sozinho, mas na verdade Só existem escolhas pré-definidas Então, descarte Entre mesma raça destruição em massa No horizonte não se avista nada além de cinzas e fumaças Fúria demonstrada, ódio que se propaga Perseguição elevada, terras abandonadas (diáspora) Revoltas de pessoas indignadas (intifada) Dezenas de milhares vitimadas, religião que mata Abominada é a vida vivida de forma laica Torá ou sharia, dentre elas qual seria a mais sensata? Sair daqui e ver o que há Não há outra possibilidade de fugir Sair daqui e ver o que há Não há outra possibilidade de fugir Não há outra possibilidade de fugir Não há outra possibilidade de fugir Penso, relembro com as unhas roendo Vi corpos, horrendo! Mesmo assim eu não entendo Neblina inseticida matando insetos Conflito, genocídio perduram-se por séculos Abrigo sem teto, liberdade chegando à zero Terras cobiçadas por vários Impérios Otomano, romano, babilônio entre outros tantos Na busca de minério no atual cemitério Certo, sionismo envolvido no desejo judio interno Mísseis palestinos sucumbindo antes do destino Domo de Ferro Incertos, trocam-se ternos mas em suma Há desculpas nunca havendo sucesso Matanças como herança e a paz ao inverso Chama da vingança é flama na esperança Sobre o céu aberto Sair daqui e ver o que há Não há outra possibilidade de fugir Sair daqui e ver o que há Não há outra possibilidade de fugir Não há outra possibilidade de fugir Não há outra possibilidade de fugir I've been having dreams like a butterfly In the moment sky, tonight