Ô inaê, dandalunda, iná Ilumina meu destino, feito o Sol e o luar Eu vou-me embora no balanço da canoa Pedir uma vida boa para os seres desse mar Ouvi na praia histórias de marambaia Verdadeira é a magia que o tempo enfeitiçou Vagueia no clarão da Lua cheia Quando canta a sereia e seduz o pescador Ô marinheiro, marinheiro só Ô marinheiro, marinheiro só Encontrei no oceano Mil palácios de corais Não dê vez ao desengano Vento em popa, siga em paz! Se um gigante no mar serpenteia Agita areia, balança maré Tesouros, mistérios perdidos Heróis e bandidos, a chama da fé Brilhou O infinito num lampejo Realizando meu desejo (ô) De paz, fartura e proteção E agora A tentação me devora Embalo em minha viola A voz que ecoa na imensidão Vem do sul da ilha um arrastão de amor Nessa onda eu vou, me leva! Sete segredos, vamos desvendar No mar azul e rosa da tapera