Exu Caveira, Sete Saias, Catacumba É no toque da macumba, saravá, Alafiá Seu Zé, malandro da encruzilhada Padilha da saia rodada, ê Mojubá Sou Capa Preta, Tiriri Sou Tranca Rua, amei o Sol Amei a Lua, Marabô, Alafiá Eu sou do carteado e da quebrada Sou do fogo e gargalhada, ê Mojubá Eu levo fé nesse povo que diz Boa noite, moça, boa noite, moço Aqui na Terra é o nosso templo de fé Fala, Majeté! Faísca da cabaça de Igbá Na gira, Bombogira, Aluvaiá Num mar de dendê Caboclo, andarilho, mensageiro Meu povo firma ponto no terreiro A voz de Palmares, Zumbi Àgbá Exu O Ifá nas entrelinhas dos Odus Preceitos, fundamentos, Olobé Prepara o padê pro meu axé Exu Caveira, Sete Saias, Catacumba É no toque da macumba, saravá, Alafiá Seu Zé, malandro da encruzilhada Padilha da saia rodada, ê Mojubá Sou Capa Preta, Tiriri Sou Tranca Rua, amei o Sol Amei a Lua, Marabô, Alafiá Eu sou do carteado e da quebrada Sou do fogo e gargalhada, ê Mojubá Ô, luar, ô, luar Catiço reinando na segunda-feira Ô, luar, dobra o surdo de terceira Pra saudar os guardiões da favela Eu sou da Lira e meu bloco é sentinela Laroyê, laroyê, laroyê É poesia na escola ou no sertão A voz do povo, profeta das ruas Tantas Estamiras desse chão Laroyê, laroyê, laroyê As Sete Chaves vêm abrir meu caminhar À meia-noite ou no Sol do alvorecer Pra confirmar Adakê Exu, Exu, ê Mojubá Ê Bará ô, Elegbara Lá na encruza, a esperança acendeu Sou Grande Rio, Grande Rio sou eu Adakê Exu, Exu, ê Mojubá Ê Bará ô, Elegbara Lá na encruza, onde a flor nasceu raiz Eu levo fé nesse povo que diz Boa noite, moça, boa noite, moço Aqui na Terra é o nosso templo de fé Fala, Majeté! Faísca da cabaça de Igbá Na gira, Bombogira, Aluvaiá Num mar de dendê Caboclo, andarilho, mensageiro Meu povo firma ponto no terreiro A voz de Palmares, Zumbi Àgbá Exu O Ifá nas entrelinhas dos Odus Preceitos, fundamentos, Olobé Prepara o padê pro meu axé Exu Caveira, Sete Saias, Catacumba É no toque da macumba, saravá, Alafiá Seu Zé, malandro da encruzilhada Padilha da saia rodada, ê Mojubá Sou Capa Preta, Tiriri Sou Tranca Rua, amei o Sol Amei a Lua, Marabô, Alafiá Eu sou do carteado e da quebrada Sou do fogo e gargalhada, ê Mojubá Ô, luar, ô, luar Catiço reinando na segunda-feira Ô, luar, dobra o surdo de terceira Pra saudar os guardiões da favela Eu sou da Lira e meu bloco é sentinela Laroyê, laroyê, laroyê É poesia na escola ou no sertão A voz do povo, profeta das ruas Tantas Estamiras desse chão Laroyê, laroyê, laroyê As Sete Chaves vêm abrir meu caminhar À meia-noite ou no Sol do alvorecer Pra confirmar Adakê Exu, Exu, ê Mojubá Ê Bará ô, Elegbara Lá na encruza, a esperança acendeu Sou Grande Rio, Grande Rio sou eu Adakê Exu, Exu, ê Mojubá Ê Bará ô, Elegbara Lá na encruza, onde a flor nasceu raiz Eu levo fé nesse povo que diz Boa noite, moça, boa noite, moço Boa noite, moça, boa noite, moço Boa noite, moça, boa noite, moço