Depois de Cabral Era preciso o paraíso conquistar Mas o índio em pé de guerra Manchou de sangue a terra Flechando Estácio de Sá Malandreou e não deixou se escravizar Era um continente para se explorar Aproveitar a natureza Matas Virgens e o rio Carioca Onde a nação Tamoio Cultivou sua beleza Ayimberê morreu no mar Foi a glória o invasor, ô, ô, ô, ô Depois da casa de pedra O branco cariocou Dessa mistura de raça A mulatinha gerou Propagando esta massa Com seu jeito gozador Gente que é otimista, versátil, esportista Festeira e feliz Com talento e euforia E um humor sem igual Embaixador da alegria Ensina ao mundo a fazer carnaval Ah, meu povo! Somos cariocas da gema do ovo É tão feliz se sentir O dono da festa na Sapucaí