Deixa uma cerveja paga No bar que eu frequento Que a qualquer momento Pode me dar sede Ou aquela vontade Que às vezes de me dá De cantar um samba Descompromissado De passar a noite No papo furado Ouvindo os amigos Fazendo sangrar As velhas histórias De amores passados E os dias de glória Que estão por chegar Deixa papel de rascunho E um lápis à mão Pois meu coração Como sempre acontece Nessas ocasiões Fica sentimental Ah, é um tal de cantar E de escrever poesia É tanta confidência Tanta fantasia Amigo, paciência Se acaso eu chorar